terça-feira, 15 de janeiro de 2008
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Já está à venda!
Infernos Íntimos
Parte "She" da trilogia poética de Larissa Marques.
"Eis que o fenecimento nos encontra no exato momento em que nos encontramos conosco e/ou com a nossa consciência. A incompreensão dos dias e a certeza da morte nos revelam o nada que habita dentro de nossas cabeças: um cérebro ou uma alma? Continuaremos mal compreendidos até quando? Até revelarmos o que de mais íntimo existe em nós, mesmo estando conscientes de que toda a timidez e nudez sejam por si reveladas no cerne de tudo que externa a essência humana?"
Com capa de Aline Castro, prefácio escrito pelo historiador Túlio Henrique Pereira, Infernos Íntimos já está à venda!
Garanta já o seu!
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Túlio Henrique
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Mãos trêmulas anseiam o toque
Frias, laudatórias
Esboçam a insegurança do ser
Tardias, fracas, tentam a aproximação
Não se expõem, são furtivas,
Lascivas, num motim visceral e intenso
Não há compreensão nas mãos
Elas por si só são confusas
São farrapos corpóreos
Que não obedecem o consciente
Agonizam em sagas desejosas,
Atômicas, nauseantes, despudoradas,
Mãos sempre almejam algo secreto
Algo que faz doer o peito arfante
Trazem nos dedos a chaga poética
Uma aura desperta
Calada e inconformada,
Infelizes, as mãos ainda anseiam o toque.
terça-feira, 15 de maio de 2007
(Paraísos Oníricos)
sonha, que teu desejo é vão,
ama, que teu sonho é vão,
vive, que teu amor é vão,
grite, que tua vida é vã,
cale, que teu grito é vão,
morra, que teu silêncio
é o que te cabe
neste mundo sem perdão,
perdoa, que tua morte é vã,
e vá, que tua ida
é apenas despedida
do que tanto te aborrece.
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUALCopyright © 2007. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Este texto está protegido por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Procurei-me em teus olhos
Nas entranhas noturnas
E as estrelas brilharam inertes
Somos pó desse universo
Confuso, obtuso
Deixei-me aprisionar
Em teus versos pobres
E agora estou só
Neste mundo
Haxixe, heroína, cocaína,
Onde estará Macunaíma?
Talvez solto
Em meus desejos torpes
Preso nos meus beijos
Em Baudelaire
Em meus sonhos secretos
Em minhas artérias negras
Em meus infernos íntimos
Descobri-me, enfim,
Verme desse universo absurdo
Sou surdo, mudo e moribundo
Mas ainda me sobram os olhos.
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Nas entranhas noturnas
E as estrelas brilharam inertes
Somos pó desse universo
Confuso, obtuso
Deixei-me aprisionar
Em teus versos pobres
E agora estou só
Neste mundo
Haxixe, heroína, cocaína,
Onde estará Macunaíma?
Talvez solto
Em meus desejos torpes
Preso nos meus beijos
Em Baudelaire
Em meus sonhos secretos
Em minhas artérias negras
Em meus infernos íntimos
Descobri-me, enfim,
Verme desse universo absurdo
Sou surdo, mudo e moribundo
Mas ainda me sobram os olhos.
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